segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Na linha da frente na Vasco da Gama!

Mais de 19 mil pesoas. Profissionais e líderes no 1º pelotão. O 2º pelotão não tem fim. No 1º, três de nós bem à frente! Da esquerda para a direita, Ricardo Machado é o 2º/3º da 2ª fila, António Eusébio o 4º da 1ª fila e Sara Medina a 6ª também na 1ªfila. Entre o António e a Sara está, apenas, o Jaouad Gharib, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim!










sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Lições do Grande Mestre

Os 10 segredos de Branson

A estratégia do multimilionário para criar marcas atrás de marcas e conseguir ganhar muito dinheiro com (quase) todas

Regra nº1

Meta-se com alguém muito maior

'Na Virgin temos como estratégia usar a credibilidade da nossa marca para desafiar os players dominantes' – Richard Branson

E assim tem sido, desde sempre, nos discos, na aviação, na finança. Branson criou uma editora singular, tentou comprar a EMI, lançou uma companhia de aviação que concorre com o colosso British Airways e decidiu avançar com a Virgin Cola, para fazer frente à instaladíssima Coca-Cola.

Regra nº 2

Divirta-se

'Quando comecei, não me apercebi de que havia outra forma de ser um homem de negócios. Agora, o meu grupo está a usar a sua credibilidade para tornar o mundo um melhor lugar para se viver' – Ben Cohen, co-fundador da Ben & Jerry's

Um capitalista hippie. É assim que mitos catalogam Richard Branson. E, de facto, não estarão muito longe da verdade. O estilo informal, na maneira de vestir, nas atitudes e nos negócios, é a principal imagem de marcada do empresário. Mas apesar d eter marchado contra a guerra no Vietnam, Branson não aceita bem o rótulo de hippy, da mesma forma que lhe causa alguma repulsa o termo yuppie. No meio termo consegiu encontrar o seu território e continua a explorá-lo. Ideias rebeldes, loucas, contrversas até, assentes em bons planos de negócios. Mas sem gravatas, por favor. Os neg´cios são, para ele, mais do que apenas fábricas de dinheiro.

A filosofia de funcionamento da Virgin é, desde o início assente na máxima 'work hard, play hard', algo como, trabalhem no duro mas divirtam-se à grande.

Regra nº 3

Tudo é negociável

'…Ele tinha um apetite voraz pela negociação, identificando com precisão os momentos para falar e aqueles em que deveria estar calado, quando pressionar ointerlocutor ou simplesmente abandonar a conversação' – Tim Jackson, autor do livro Virgin King

Branson tem um charme natural que o ajuda na hora de negociar. Persuasivo, inteligente e acutilante na hora de argumentar, consegue (quase) sempre sair por cima. Também aprendeu, desde muito cedo, a não aceitar 'não' como resposta. 'Nunca' e 'impossível' são outras duas palavras que excluiu do seu dicionário. Não pense, contudo, que apesar do look descontraído este homem faz negócios sem pensar. Muito pelo contrário. Não sabe fazê-los sem os ponderar, pelo que tem uma equipa de analistas que consulta sempre que pretende avançar para uma nova aventura.

Regra nº 4

'Ele cativa o público e os empregados por conseguir tornar o cinzento mundo do trabalho num local de diversão permanente' – Alan Mitchell, em Leadership by Richard Branson

O modo como Branson vê os negócios é divertida e tudo aquilo em que se aventur acaba por reflectir esta perspectiva. Trabalhar com ele é tudo menos cinzento. Escolhe bem os talentos mas depois dá-lhes completa liberdade para serem criativos, encorajando a informalidade. O entusiasmo torna-se numa (boa) infecção que se espalha rapidamente por todas as suas empresas.

Regra nº 5

'Acredito que não existem limites para o que uma marca pode fazer, mas só se esta for usada convenientemente' – Richard Branson

Branson fez uma marca ao contrário. Não se tornou sinónimo de produtos (a grande ambição de qualquer marca com ambição global), como a Coca-Cola, sinónimo de todas as colas, ou Hoover, sinónimo de aspirador, por exemplo. A Virgin tem o dom da ubiquidade, está em todo o lado: nas telecomunicações, na aviação, na música, na televisão, etc. O atributo que lhe permitiu tal elastecidade é a credibilidade angariada junto do mercado. Se tal não acontecesse, ninguém acreditaria nos produtos Virgin.

Regra nº 6

'Há quem acredite que, por debaixo da capa de charme e informalidade, Branson está à frente da maior máquina de relações públicas do Reino Unido' – Andrew Davidson, jornalista

Informal, mas não tolo. Branson gere com mão de ferro a sua imagem. Só aparece quando quer, como quer e para quem quer. Ninguém se intromete na sua vida privada. E todas as suas aparições, mesmo as mais extravagantes, têm um objectivo claro: potenciar os seus negócios, a sua marca Virgin.

Regra nº 7

Não se limite a guardar o rebanho

'Os quadros da Virgin não são meros trabalhadores a executar tarefas mecãnicas num gigante jogo de xadrez. Eles são, também, empreendedores por direito próprio' – Richard Branson

Uma das mais importantes características de Branson é aperceber-se do moment em que deve abandonar a liderança de um processo e passá-la para os outros, potenciando a capacidade de liderança e a criatividade que tem ao seu serviço. Ele é, e sabe ser, um catalisador de ideias e processos, encorajando amiúde o caos para conseguir chegar à desejada ordem. O premannte contacto que Branson mantém com empregados e clientes permite-lhe, ainda, apreceber-se, com considerável antecipação, de novas tendências e, ao mesmo tempo, criar novas ideias de negócios.

Regra nº 8

Seja mais rápido que a sua sombra

'Ele apenas diz sim ou não. Não perde o seu tempo valioso a tentar convencer um grupo de gestores intermédios de que a sua ideia é boa' – Rowan Gormley, CEO da Virgin Direct

A velocidade que pretende imprimir aos seus negócios é, por vezes, bastante para retirar o fôlego ao comum dos mortais. Não é um grande seguidor dos estudos de mercado. Prefere confiar nos seus instintos sobre os gostos dos consumidores e avançar, rapidamente. Mas raramente o faz sozinho. Branso é mestre em congregar ajuda em torno dos seus projectos, entusiasmando quem com ele trabalha. Mais importante que tudo o resto: Branson não tem uma ponta de medo de cometer erros. E comete-os muitas vezes.

Regra nº 9

O tamanho conta

'Sempre que um negócio fica grande demais, começamos outro de raiz. Manter as coisas pequenas significa mantê-las pessoais' – Richard Branson

A sua estratégia é comear do zero. Sempre. Não espere ver Branson a comprar uma grande companhia (até já tentou deitar as mãos à EMI, mas não conseguiu). Manter os negócios numa dimensão relativamente pequena permite-lhe geri-los de uma forma mais pessoal, dominando todos os pormenores.

Regra nº 10

Nunca perder a humildade

'O contacto com ele é fácil, ao contrário do que sucede com uma estrela pop ou um grande homem de negócios' – Mike Brown, biógrafo de Richard Branson

Quando falamos com Branson sentimos que ele é um de nós. Melhor, ele faz-nos sentir que nós somos como ele. É fácil, agradável e muito, muito eficaz. O êxito nunca lhe subiu à cabeça e essa é outra das grandes qualidades do empresário. É este característica que lhe permite ouvir os seus clientes e fazer deles seus consultores, em vez de gastar milhões em multinacionais como a McKinsey, por exemplo. Branson trata todos de forma igual: do recepcionista ao quadro de topo.

Fonte: Richard Branson Way: 10 Secrets of the World's Greatest Brand Builder, de Des Dearlove

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Randy Pausch Last Lecture: Achieving Your Childhood Dreams

Muitos já devem ter visto este vídeo. A última palestra do Professor Randy Pausch da Carnagie Mellon University.

Apesar de já estar terminal, este professor de uma prestigiada universidade norte-americana consegue desenvolver uma palestra intitulada Achieving Your Childhood Dreams, onde consegue descrever o seu percurso profissional e pessoal de uma forma que incentiva as pessoas a melhorarem-se, e a desenvolverem um percurso de vida.

Apesar de estar directamente relacionada com Liderança, esta palestra ensina uma série de lições de vida que podem ser extrapoladas para a nossa vida pessoal e profissional, que podem em alguns casos ser mesmo aceites como filosofia para a maneira como estamos em sociedade, e nas nossas organizações.